Como a aviação está lidando com a pandemia e focando na superação em 2021

Depois de alguns meses de estagnação quase que total, causada pela pandemia do novo coronavírus, a indústria área volta, lentamente, com parte de suas operações e a demanda por viagens reaparece.

Com medidas de higiene e segurança estudadas e sendo implementadas desde o início da disseminação do vírus, agora as transportadoras precisam ir além das iniciativas de saúde, se adequando para atender as operações em crescimento. Comunicar-se de forma clara sobre tudo o que está sendo feito é um dos principais caminhos.

Algumas companhias mundiais estão investindo no serviço de conscientização, informação e divulgação para garantir que todo mundo tenha acesso às informações e retomar a confiança do viajante, mostrando que voar é e está, de fato, seguro.

A aviação do Brasil enfrenta os desafios com otimismo

Estamos passando por desafios significativos para uma retomada efetiva, como a recuperação da economia e dos viajantes corporativos, as questões relacionadas aos protocolos de biossegurança, o quesito de custo e infraestrutura e a necessidade de alianças entre as empresas e entidades do setor.

De acordo com o diretor da Iata no Brasil, Dany Oliveira, abril foi o pior mês da aviação nos últimos 75 anos. No entanto, alguns mercados, principalmente os emergentes, têm demonstrado crescimento consecutivo acima de 40%. Parte desse crescimento se deve à agilidade na abertura das fronteiras e ao fim das restrições de viagens, que também contribuíram para incentivar os países da América Latina a retomarem os voos, como Argentina, Peru e Colômbia.

A retomada acelerada da aviação brasileira já tem se mostrado efetiva em diversos aeroportos, como o aeroporto de Congonhas, na capital de São Paulo. Em outubro, o terminal registrou 30% do movimento pré-pandemia e a expectativa é de que, em agosto de 2021, alcance 100% do movimento de 2019, o que representa cerca de 18 milhões de passageiros.

Investimentos para 2021

Visando acelerar a retomada, o aeroporto de Congonhas tem investido em modernizações da infraestrutura e segurança, como a instalação de catracas e a ampliação da sala de embarque, a revitalização da fachada e a instalação de uma barreira de concreto no final da pista de pouso – prevista para ser iniciada em 8 de dezembro deste ano.

Além do aeroporto na capital de São Paulo, a Infraero tem investido em obras de ampliação no Aeroporto Civil Metropolitano do Guarujá, no litoral paulista, cuja gestão foi assumida em maio deste ano. A expectativa é que, até dezembro, o terminal receba jatos executivos e, em aproximadamente um ano, voos comerciais da Boeing e da Airbus.

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Imagem por Iwan Shimko via Unsplash

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