O marketing de incentivo como ferramenta de gestão.

Por mais imprevisível que seja, pois não sabemos quando ela acabará definitivamente, já podemos vislumbrar um cenário de como as empresas estão voltando aos poucos à rotina e as pessoas retomando suas atividades progressivamente. Vamos te mostrar como usar o marketing de incentivo a seu favor.

Como liderar pessoas que estão saindo de uma rotina nova?

Para entender como lidar com essas questões e levantar algumas outras sobre gestão e marketing de incentivo, conversei com a especialista em RH, Iara Souza, cofundadora da SingulaRH, que tem um trabalho diferenciado com pessoas em sua empresa e já é nossa parceira na TMI MICE há alguns anos, e por isso acredito que ela tem uma visão muito realista e agregadora para o tema.

“ Mesmo para quem já trabalhava dois a três dias por semana em Home office, começar a trabalhar diretamente de casa gerou muitas adaptações. No início era preciso trabalhar e ainda cuidar da casa, dos filhos e fazer sua entrega. Mas, detalhes surgiram, como desde ter que ter uma cadeira confortável até adaptar a rotina da casa com o do trabalho” lembra Iara. “Aí tudo isso passou e as pessoas começaram a trabalhar de forma mais fluida e com as vantagens de poder trabalhar de casa”.

A readaptação exigiu tanto das empresas quanto dos colaboradores, atitudes que não estávamos prontos para resolver e acredito que demorou um período para adequar, mas com cenários tão diferentes para o mesmo time. Há pessoas que trabalhavam de casa com filhos, de férias ou em aula, tendo que lidar com o despreparo do ambiente para tarefas que no escritório pareceriam comuns, como reunir o time, reuniões enquanto novas ferramentas precisaram ser aprendidas.

Como utilizar o que se aprendeu durante a pandemia em casa com a nova rotina, na nova forma de trabalho

Como vamos nos organizar para essa retomada? voltar para o escritório, voltar para o novo normal e levar o que eu aprendi “como ganhos” de tudo que eu desenvolvi durante a pandemia?” questiona Iara.

Sem contar então que o empresário ou o líder teve um novo desafio, que foi se ater às relações trabalhistas dentro deste cenário. Como lidar com as mudanças e papéis da empresa, liderança e colaboradores? “Pensando em relações trabalhistas não sei se é preciso uma mudança de papéis, mas uma mudança de olhar. Mas pensando na tríade, colaborador, empresa e líder, a gente começa a pensar qual o papel de cada um deles. A empresa precisa se manter, e precisa semelhantemente do líder e do colaborador. Tem um papel importante de liderança. Que possibilite cuidar do grupo tanto do lado emocional quanto na tarefa para que a empresa se mantenha viva e produtiva”.

Com todas essas mudanças, as necessidades foram alternando entre o equilíbrio emocional e a performance.

“Os líderes precisam ter uma atenção no modelo dessa liderança. É importante ver que tipo de líder você é e entendo que, é o momento necessário para a mudança. O momento exige um líder mais participativo, que as equipes precisam ser ouvidas, entendidas, identificar os medos e as necessidades emocionais do grupo. E definir que tipo de liderança ela quer para esse momento”.

Certamente a melhor forma de exercitar essa liderança participativa é investir nas capacidades e habilidades que cada colaborador tem de melhor.

O papel da empresa e do líder,  neste momento, é fazer as pessoas identificarem os potenciais e os limites de cada um e produzir experiências que vão ajudar o colaborador a expor e alcançar esses potenciais. “Acredito plenamente no desenvolvimento de competência por meio de experiências. É muito mais provável que eu adquira um novo hábito a partir de uma experiência. Uma das competências que se busca desenvolver nas pessoas ultimamente é a empatia. E só se consegue desenvolver isso, quando você tem uma experiência empática” declara Iara.

Podemos dizer que o Learning Experiences podem beneficiar as empresas nesta retomada

“ É importante para o líder saber que há empresas que são especializadas em ajudar a pensar nessas experiências. Sendo em viagens ou com estratégias, que darão um leque de possibilidades desse grupo desenvolver novas competências e habilidade”, confirma Iara.

Ainda temos neste cenário, empresas que temem essa retomada e gestores das empresas que estão perdidos e estudando formas de reconhecimento e que ainda não encontraram uma solução, “O reconhecimento é uma forma muito eficiente de se manter o comportamento desejado e para cada pessoa existe uma expectativa em relação ao conhecimento. Então para um, o reconhecimento é um elogio e para outros um prêmio, para outros ter uma experiência e outros uma promoção. Mas tem uma forma de reconhecimento que é quase universal”: O feedback é uma ferramenta poderosa de reconhecimento, está disponível  para todos e tem um baixo custo financeiro.  Ele não exige um custo de investimento e tempo. Por isso, olhe genuinamente para o seu colaborador e diga honestamente a ele o que ele faz de melhor.

A retomada deve ser gradativa, mas acredito nos ganhos que tivemos durante a pandemia e o quanto disso tiraremos de lição para melhorar as relações e as formas de trabalho. Sem contar que, as pessoas estão mais abertas a propostas de qualidade de vida e viagens, a ideias de novos aprendizados e experiências, coisas que só o confinamento pode explicar. E quem viveu para ver, sabe do que estamos falando!

Meu convite para o Café virtual está de pé! Vamos falar mais sobre esses aprendizados e novos modelos de reconhecimento!? Estamos prontos, firmes na retomada e preparados para essa nova fase!

Até a próxima!


Com formação em Administração Hoteleira e Publicidade & Propaganda e cursos em Gestão empresarial, Empreendedorismo e Psicodinâmica dos negócios, construí minha carreira atuando fortemente em todo o processo comercial. Incansável na busca pela excelência em tudo de bom que a vida pode nos dar.

Rodrigo, CEO e fundador da TMI MICE, Viajante Profissional e Músico.


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Imagem por Hannah Busing via Unsplash

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